Provas indicam que o para-brisa do Volkswagen Fox estava danificado, com resquícios de cabelo humano, e o capô também estava amassado. Foto: Polícia Civil
A Polícia Civil de Araxá está investigando um atropelamento ocorrido na noite de sexta-feira, 15 de novembro, na Rua Dr. Edmar Cunha, em frente ao Sesc. A vítima, um homem de 57 anos, foi atingida por um veículo enquanto caminhava pela via. Após o acidente, a condutora do veículo fugiu do local sem prestar socorro à vítima, que foi socorrida em estado grave.
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De acordo com o delegado Vítor Hugo Reisler, que conduz a investigação, a vítima foi socorrida com lesões graves e encaminhada a uma unidade de saúde. "O atropelamento ocorreu por volta das 23h30 e, ao tomarmos conhecimento do fato, determinamos que os investigadores começassem imediatamente os trabalhos para identificar a condutora e localizar o veículo envolvido", afirmou o delegado.
Com o auxílio de câmeras de segurança nas proximidades do local do acidente, a Polícia Civil conseguiu identificar uma suspeita. A condutora do veículo, uma mulher, foi localizada e, após prestar depoimento, negou envolvimento no acidente. No entanto, a polícia obteve um mandado de busca e apreensão e, com o apoio de seu advogado, a suspeita entregou o veículo.Delegado Vítor Hugo Reisler, responsável pelo Detran em Araxá. Foto: Caio César
A perícia realizada no carro revelou evidências de que ele estava envolvido no atropelamento. O para-brisa do Volkswagen Fox estava danificado, com resquícios de cabelo humano, e o capô também estava amassado. "Essas evidências indicam que o veículo foi utilizado no atropelamento", explicou o delegado.
A condutora, que é a proprietária do veículo, foi ouvida pela Polícia Civil e se manteve em silêncio, optando por não se manifestar no momento, alegando que só falará em juízo. A investigação segue, com a realização de mais diligências, como a verificação de imagens adicionais de câmeras de segurança, o depoimento de testemunhas e a análise da possibilidade de que a suspeita estivesse sob efeito de álcool no momento do acidente.
Além de ser acusada de lesão corporal devido ao atropelamento, a condutora responderá também pelo crime de fuga do local do acidente, o que agrava a situação. "Fugir do local do acidente sem prestar socorro à vítima é um crime, e queremos alertar a população sobre a importância de tomar as atitudes corretas em situações como essa", afirmou o delegado Vítor Hugo Reisler.